15.9.04

Magia e Relâmpago

7º Dia de Fênix, 998º ano da Terceira Era

Ouvindo o barulho, Fadaynn, Jaú e o Estranho abandonam seu esconderijo e encontram os demais. Seguem-se mútuas apresentações e explicações, e reunidos, eles decidem investigar a porta restante (na direção sudoeste), da qual anteriormente surgiram sons de combate. Encontram diversos cadáveres de aranhas gigantescas, e sinais de ferrenha batalha, mas nenhum corpo humano ou bem de valor.

Seguindo por uma porta dentro deste aposento, por sua vez, são emboscados por um grupo de magos e mercenários da Ordem da Luz, que parecia extremamente preparado para eles. Os heróis sofrem bastante nesta batalha, sendo ví­timas de muitos feitiços, apesar de acreditarem estar neutralizando os bruxos inimigos, e quase todos vindo a ser nocauteados por magia ou arma.

Ao fim, restando apenas Elivan, Mescalina, Fedaynn e um dos mercenários em pé, esta oferece-lhe chance de rendição - que ele recusa, sendo a seguir auxiliado pelo verdadeiro líder da expedição, um bruxo de escalão ligeiramente mais alto que vinha mantendo-se oculto por meio de uma magia de invisibilidade, e que ainda conseguiu derrubar Fedaynn antes de ser trespassado pelas flechas certeiras e rápidas de Elivan.

Feridos e desgastados pelo embate mortal, os heróis tomam para si os pertences dos expedicionários (dentre os quais estão alguns pergaminhos mágicos e poções) e repousam, dando tempo a Mescalina e Gaspar para que recuperem seus poderes curativos.

Mescalina reza uma missa para os presentes, à qual Target, em especial, reage, mostrando-se bastante impressionado pela eloquência e doutrina da donzela.

Enquanto isso Gaspar, Derek e Jaú investigam uma passagem semelhante à da cozinha, que termina em igual cubículo, com uma alavanca e escrito em posição semelhante. Após algum tempo, Gaspar consegue compreender o linguajar (ainda que permanecesse sem suspeitar de sua origem), e entende estar escrito que a alavanca seria "um dos passos para abrir a passagem". Derek puxa a alavanca e ouve-se um grande estampido, mas Gaspar e Jaú dizem-lhe que, na verdade, o que estava escrito era que "quem puxasse a alvanca morreria lenta e dolorosamente", e que apenas eles poderiam salvá-lo, se de posse dos ingredientes indicados (todos valiosí­ssimos). Claramente preocupado, Derek implora a Gaspar que o salve, e este promete ajudá-lo quando saí­rem.

Após a missa, sentindo-se revigorada, Mescalina trata os feridos do grupo, e este segue pelo pequeno corredor próximo à alavanca, vindo a retornar a sala central. Mas uma grande porta de pedra descendeu entre os dois últimos, Jaú e o Estranho, e o restante, vindo a separá-los. Em seguida, dois grandes lagartos de aparência estranha descem pelo buraco de cima, caindo do telhado e observando os heróis com olhos arregalados. Em seguida suas escamas se eriçam, e eletricidade começa a fluir por suas orelhas esticadas, até finalmente se condensar num grande relâmpago que iluminou a sala e atingiu o grupo em cheio.

Principiou-se novo combate, onde a feitiçaria de Fedaynn mostrou-se decisiva, vindo a nocautear ambos os lagartos, cada um a um tempo, tendo o último mostrado-se bastante resistente a ela, vindo mesmo a despertar do sono antes que Asset pudesse acertar-lhe o golpe de misericórdia, tendo Fedaynn que gastar suas últimas forças para paralisar o oponente novamente, agora sem chance de escapar.

Eliminado o perigo, os heróis passam o restante do dia tentando encontrar uma maneira de resgatar Jaú e o Estranho, que não respondem do outro lado da parede, e a seguir investigando mais uma vez o andar, para enfim (para o temor de Derek) puxar a alavanca do lado nordeste, o que ocasiona novo ruí­do, desta vez ainda mais alto, e faz com que a orbe azulada no centro do "elevador" volte a brilhar. Imaginando que agora o mecanismo possa ser ativado, sem saber para onde os levará dessa vez, e acreditando estar livres do perigo, pelo menos momentaneamente, os heróis usam o resto do dia para descansar, vindo a despertar na manhã seguinte.