16.2.05

Himme Amarkir

O 17º dia da Fênix, do ano de 998 da Terceira Era.

Após pouco mais de uma hora e meia de viagem, o corvo de Fedaynn retorna, e sussurra ao seu mestre que avistou um conhecido a alguns minutos de vôo a sudoeste, mas, perguntado sobre quem seria, nada respondeu, apenas observou que ele caminhava em direção à estrada e que deveria cruzar com eles em pouco tempo.

Meia hora depois, Elivan avista, ao longe, de costas para eles, o Estranho. Ele se lembra de todos, mas não consegue recordar nada acerca de como escapou do templo do corvo, ou do que acontecera a Jaú. As reações do grupo ao revê-lo são variadas; alguns se alegram, outros, desconfiam. Em dado momento da conversa ele, sem maiores explicações e para surpresa geral, pede a Mescalina que o chame pelo nome Himme Amarkir. Indagado sobre como ou quando recordara seu nome, ele se vê sem explicações e diz que não se lembrava de tê-lo esquecido. Como continuava sem rumo, pede ao grupo para voltar a acompanhá-los, com o que acabam todos concordando. Em dado momento Elivan comenta que o nome parece élfico, mas que não reconhece o dialeto; a isto o próprio Himme responde levantando os cabelos e revelando um par de orelhas pontudas, deixando clara sua origen inumana.

A jornada prossegue calma até a noite, quando montam acampamento e seguem para dormir. Durante o turno de Target, Himme é acordado por uma dor aguda nas costas, pouco abaixo do pescoço; seu despertar é iluminado pela Lua Escarlate cheia e belíssima, e a conversa que ele talvez chegasse a travar com o companheiro, interrompida pelo vôo rasante de um dos homens-morcego que os haviam atacado perto de Prägh, acompanhado de outros 4.

Segue-se um combate difícil, ao final do qual os heróis, mesmo despreparados, triunfam, tendo mais facilidade deste do que no ataque anterior das bestas. Sabendo agora que são servos provavelmente conjurados pela Ordem da Luz, eles têm renovados seus motivos de preocupação, e dobram a guarda pelo restante da noite.

Antes de dormir, Himme repara que há uma pequena ferida aberta no lugar onde sentira a dor, e pede para que seus pares examinem. E o que vêem ao fazê-lo é o sangue coagulado formando, por sobre a tatuagem, o desenho da lua escarlate.