14.10.06

O Ataque Noturno e As Crias dos Dragões

O 19° Dia do Mês da Fênix, do 998° da Terceira Era.

De madrugada, 8 homens encapuzados invadem, de maneira organizada e silenciosa, os aposentos dos heróis. Estes, despertando - inclusive Gaspar que, como sempre, dormia sobre a árvore mais próxima - são capazes de contra-atacar e derrotar seus algozes, eliminando ou incapacitando todos. Após interrogá-los, com pouco sucesso, chamam as autoridades locais, que prendem todos.

Como fica claro que estes homens tinham sido designados especificamente para assassiná-los, o grupo decide investigar mais a fundo a atuação daquele grupo. Após breves incursões nas zonas mais afastadas do centro comercial, eles conseguem encontrar o que possivelmente era o esconderijo do bando, onde havia uma recompensa - certamente o pagamento pelo serviço - mas nenhum indício do mandante.

Nada mais conseguindo encontrar, o grupo decide checar as barracas e armazéns da cidade, onde passam o restante da tarde adquirindo provisões, armamento e outros itens diversos. Usando seu disfarce e os livros de magia roubados, Fedaynn consegue fazer trocas proveitosas com um mago da Ordem da Luz chamado Lars, um adepto.

Mescalina e Target fazem contato com Ibsen, com quem trocam informações. Este lhes confirma a suspeita de ter interesses diversos dos do Barão, deixando evidente também pertencer a uma organização mais ampla, da qual, porém, pouco revela; ele também nada sabe sobre o ataque, mas suspeita do Barão tanto quanto de Lionne.

Apenas Gaspar não se interessa tanto pelo comércio: procura apenas o material para redigir uma carta, e planeja um documento que ligaria Lionne à tentativa de assassinato. Forjando o que teria sido uma comunicação dela com os bandidos, ele a encontra e acusa pessoalmente diante da guarda e das autoridades. Ela nada diz, apenas declarando que deveria seguir em sua missão divina, e partindo imediatamente; as autoridades nada fazem, certamente não desejando intrometer-se nos assuntos da Ordem dos Paladinos. Target aproveita a confusão para libertar ao menos um dos prisioneiros, dizendo-lhe que, como ele, aproveitasse a chance de viver; os demais, porém, continuam presos, e são enforcados mais tarde.

Mescalina, em dúvida sobre os autores da tentativa de homicídio e seu propósito, pede um augúrio à deusa; ela interpreta a resposta como confirmando (para a felicidade de Gaspar) Lionne como a mandante, com o que seria o propósito único de retardá-los. Ela também vê Lionne como uma espécie de contraponto a si mesma.

Não tendo mais nada a fazer na cidade, os heróis partem ao entardecer, mas pouco depois de alcançarem a estrada, avistam dois vultos alados vindo em sua direção: criaturas aladas pouco maiores que um homem, reptilianas. Mescalina as reconhece de seu sonho - eram as mesmas enfrentadas por Flavius Antonius e seus companheiros. Gaspar já ouvira lendas a respeito, onde eram chamadas dragonetes, crias e subalternas dos dragões.

Sem que quaisquer palavras sejam trocadas, furioso combate é travado. Aldebaran, que deixava a cidade pela mesma trilha, ouvindo o clamor da batalha e reconhecendo Gaspar, alia-se aos heróis. As criaturas oferecem grande resistência às armas e feitiços do grupo, mas afinal caem. Após explicações propositadamente vagas sobre os propósitos dos aventureiros, que descobre serem, em boa parte, adeptos do Caos, como ele, Aldebaran decide acompanhá-los.