31.7.07

Vaierna

O 25° Dia da Fênix, do 998° Ano da Terceira Era.

Após mais 3 dias de viagem rápida e sem interrupções pela estrada principal, o grupo chega à Vaierna.

Vaierna: Muito provavelmente a segunda maior cidade do Império Garlandês, com a população fixa ultrapassando a segunda dezena de milhar, Vaierna foi construída literalmente sobre o cruzamento dos rios Perido e Senir, pouco ao norte das Markir, sendo uma capital recente para um feudo antigo: embora possa traçar sua demarcação ao início da Terceira Era, e sempre tenha tido importância pelo terreno irrigado e fértil, foi apenas com o início das cruzadas que Vaierna ganhou de fato uma cidade, e importância continental como centro de comércio que dura até os dias de hoje.

De fato, talvez a única coisa mais notável do que a própria arquitetura exótica da cidade, erguida após o sucesso da primeira crusada com parte da tecnologia do então ainda ascendente Império de Nissan, e que foi planejada para usar os rios e canais como meios de transporte corriqueiro, constituindo-se num majestoso labirinto de correntes fluviais em vários níveis, é a grande variação de seu contingente populacional conforme os ventos do bom ou mal comércio. Estando no centro de diversas rotas, bem como possuindo uma forte tradição na cavalaria e, portanto, na produção de tecnologia bélica - notadamente armaduras, cuja tecnologia rivaliza as do século XV de nosso mundo - Vaierna ganhou força também pela expressiva atuação política de sua nobreza, que procura manter-se largamente presente no local, raramente freqüentando a côrte Imperial em Diërcht, assim como pela presença forte da Ordem de Cavalaria dos Paladinos, poderes que costumam agir em sintonia. Apesar da ocasional desavença destes com a burguesia local, em suas altas temporadas Vaierna rivaliza com Diërcht e até mesmo Fenaber em circulação de comércio, e seu poderio e tradição militar a colocam como um dos 3 principais centros de poder em Garland, ao lado de Fraigorn e da capital.

Chegando no início do dia, e portando com numerosa carga e espólios, o grupo opta por uma hospedagem mais segura e ligeiramente luxuosa. Tendo chegado em temporada favorável e com a cidade cheia, logo após o desjejum resolvem dedicar-se a reverter os resultados de sua aventura em bens proveitosos.

O grupo passeia pelos diversos setores da cidade, ficando maravilhado com a diversidade e qualidade de bens, assim como com a riqueza dos mercadores e o valor elevado de alguns utensílios alegadamente mágicos. De fato, o exame atencioso de muitos destes revela que há grande quantidade de itens mágicos circulando, embora infelizmente nenhum a preço acessível; ainda assim praticamente todos os heróis pesquisam e administram o sonho de em breve adquiri-los.

O grupo não se limita à pesquisa, porém, adquirindo e trocando diversos utensílios mundanos, principalmente mais cavalos e mulas para carregar a bagagem sem a necessidade de uma carroça, aumentando substancialmente a velocidade do grupo, agora preocupado em alcançar rapidamente as tábuas seguintes. Mescalina mostra-se uma hábil negociadora, vindo a conseguir boas barganhas na maior parte do dia, em especial uma armadura de placas de aço à altura da de Target, feita com a tradicional estétida garlandesa.

Passam noite agradável na taverna mas, preocupados com a urgência de seus assuntos, deixam a cidade logo no dia seguinte, tomando a saída norte na direção de Diërcht.

30.7.07

Ataque das Salamandras

O 22° Dia do Mês da Fênix, do 998° ano da Terceira Era.

No meio da viagem, enquanto acampam para o almoço, o grupo vê surgir no meio do acampamento três enormes labaredas, que são seguidas pela aparição de criaturas reptilianas, com escamas avermelhadas e corpos permanentemente incandescentes.

As criaturas, as quais os heróis rapidamente vieram a chamar de salamandras, por sua flagrante semelhança com o réptil comum, atacaram sem hesitar e não mostraram nenhum desejo de trégua ou mesmo de capturar seus alvos. Mostraram-se extraodinariamente resistentes a armamentos comuns, mas não à magia de Fedaynn e à arma encantada de Target - embora a segunda viesse a cair assim mesmo frente ao poderoso machado e à força descomunal de Aldebaran.

Visto os corpos dos inimigos vencidos simplesmente desaparecem no momento de suas mortes, os hróis pouco conseguem descobrir sobre suas origens, embora este tipo de desaparecimento fosse característico de algumas criaturas conjuradas. Seguem viagem com a atenção redobrada, sabendo que provavelmente eram vigiados ou seguidos.

Embuste no Posto Avançado da Ordem

O 21° Dia do mês da Fênix, do 998° ano da Terceira Era.

De Dinar, os aventureiros alcançam a estrada principal, seguindo rente ao grande rio Perido. O clima de fim de verão torna-se mais agradável e a vegetação, próxima ao rio, ganha tonalidades mais fortes de verde, bem como a brisa mais suave vinda das correntes do norte, típica da região central de Garland.

No 3° dia de viagem chegam a um posto avançado da Ordem da Luz, onde decidem parar para estocar em suprimentos e, principalmente, manter o disfarce de Target como Sombra de Handor enquanto isto fosse possível - como todas as testemunhas diretas de sua traição haviam sido mortas na fuga, bastava fingir estar em perseguição aos fugitivos.

Fedaynn e Mescalina o acompanham no disfarce, repetindo a estratégia usada em Dinar. O embuste funciona, enganando Koren, Mestre encarregado do posto, que fornece inclusive alguns utensílios mágicos, e mesmo põe Target em contato direto com Handor, que se encontra em Diërcht ocupado com assuntos extremamente urgentes e não só acredita no relato, como ordena que seu Sombra permaneça na perseguição, e encontre-se com ele na capital, com ou sem os prisioneiros. Disto os heróis deduzem que o Arquimago já imaginava o percurso que fariam.

Enquanto o companheiro participava da audiência com Handor, Fedaynn e Mescalina investigam o posto avançado, este encontrando diversas anotações arcanas, livros de magia e semelhantes, que passa a carregar consigo para auxiliar seu disfarce, esta buscando informações sobre o paradeiro de seus pais capturados - conseguindo pistas que lhe indicam novamente a direção de Diërcht.

O plano bem-sucedido, retornam ao percurso pela estrada principal, rumo à Vaierna.